sexta-feira, 24 de junho de 2016

Gatos: 9 atitudes dos donos que os felinos detestam

Seu gato não gosta de viajar, ou que você mude os móveis da casa? O motivo pode estar nos ancestrais dos felinos

Gatos

Para garantir bom relacionamento com os gatos, especialistas acreditam que os donos devem conhecer a história evolutiva desses típicos felinos que, mesmo domésticos, ainda cultivam muitos dos instintos selvagens. 

A quantidade de lares que adotou o gato como o animal da casa está aumentando – não à toa: os bichanos são defendidos por alguns especialistas como John Bradshaw, pesquisador da Universidade de Bristol, na Inglaterra, como o animal ideal do século XXI. Mas, para garantir um bom relacionamento, especialistas acreditam que os donos devem conhecer a história evolutiva desses felinos que, mesmo domesticados, ainda cultivam muitos dos instintos selvagens.
Se seu gato não gosta de viajar ou que você mude os móveis da casa, por exemplo, o motivo pode estar no passado territorial e caçador dos peludos: a maioria desses felinos vê mudanças como uma ameaça. “Os gatos podem viver mais felizes quando compreendemos o seu comportamento. Eles não são selvagens, mas muitas das atitudes que tomam hoje têm origens claras nos felinos ancestrais”, diz Carolina Rocha, mestre em comportamento animal pela Universidade de São Paulo (USP), ao site de VEJA.
Gatos antigos – Estima-se que os bichanos se mudaram para perto das cidades povoadas para se alimentar dos roedores há 10.000 anos, iniciando a convivência com humanos – que, ao perceberem a redução dos ratos na cidade, provavelmente incentivaram a permanência dos felinos. Mas os felinos ainda percorreram um longo caminho até conseguirem entrar nos lares das pessoas como animais de estimação: a domesticação ocorreu apenas há 4.000 anos no Egito.
Diferentemente do cão, que vem sendo moldado por humanos há 14.000 anos, a domesticação tardia dos felinos fez com que eles mantivessem até hoje muitas das suas características selvagens. Os gatos no século XXI buscam aliar caça e companheirismo – por isso não é raro que o bichano presenteie o dono com qualquer outro animal morto.

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