quinta-feira, 16 de junho de 2016

A IDADE CERTA PARA CASTRAR


Pegou um filhotinho para cuidar? Fique atento ao tempo da castração! Passam super rápido esses primeiros meses e quando a gente viu a sua menina já entrou no primeiro cio e seu menino já está querendo escapar por aí.

A castração dos pets apresenta diversas vantagens, sejam elas por questões de saúde ou sociais. Sim, sociais! Já tem muito gatinho abandonado pelo mundo, não é? Então castre o seu para garantir que ele não vá gerar mais gatinhos que serão abandonados. Além disso, os donos de felinos afirmam que o pet fica muito mais mansinho depois da castração, menos arisco. E nos cachorrinhos machos ajuda a controlar a demarcação de território através do xixi.
Para a saúde do seu bichinho, as vantagens são ainda maiores, e quanto mais novo castrar melhor. No caso das fêmeas, diminui bastante a probabilidade de tumor nas mamas. E nos machinhos, faz o mesmo pela próstata e testículos.
castracao-gato
Mas como funciona? A esterilização dos pets consiste na retirada dos órgãos reprodutivos deles. Nas fêmeas, os ovários, útero e trompas e, nos machos, os dois testículos. Os riscos geralmente são geralmente pequenos e o processo de recuperação é super rápido (de uma a duas semanas, dependendo do tipo de procedimento realizado). Para quem achou muito radical, também há a vasectomia para os machinhos, menos invasiva e também eficaz no controle de natalidade. Mas no caso da vasectomia, não há os demais benefícios, como a calma do bichinho e a redução nos riscos de tumores.
E quando fazer? A maioria dos veterinários recomenda castrar entre os 6 e 8 meses de idade, ainda filhotinhos mas já com a dentição completa e se recebeu as principais vacinas. 

TOXOPLASMOSE: A CULPA NÃO É DO GATO

O senso comum nos faz achar que os gatos são os principais transmissores da toxoplasmose. Mas isso não é verdade. Claro que alguns cuidados devem ser tomados sempre para evitar doenças. Quem tem pets em casa deve estar precavido, sendo gato ou cachorro.
A verdade mesmo é que é muito mais fácil contrair este tipo de doença comendo carnes mal passadas e verduras mal lavadas do que pelo gatinho. O próprio gato adquire a doença comendo carne. Então, fique de olho! Adquirir toxoplasmose do animal é muito raro e apenas 1% deles contrai a doença.
Para pegar toxoplasmose do bichano, só se as fezes dele entrarem em contato com a sua boca. E além disso, esse contato deve ocorrer somente depois de 48 horas das fezes feitas, que é o tempo que os ovinhos da doença precisam para germinar. Então, podem ficar tranquilas.
Meninas, fiquem felizes com seus gatinhos e sintam-se confortáveis para abraçar e beijar os peludinhos. Eles não fazem mal nenhum e ainda são animais bem limpinhos!

Entendendo seu gatinho!!

É comum acharem que gato é um animal independente e solitário, que faz o que bem quer e que não necessita de ninguém, basta que tenha comida a disposição e um local confortável para dormir. No passado realmente eles eram assim, mas com o processo de domesticação hoje os gatos vivem bem em grupos, principalmente em grupos aparentados, mas ainda nesse quesito são muito diferentes dos cães.

O gato doméstico

O gato doméstico é descendente do gato selvagem africano, que é um caçador solitário, que depende de si próprio para se alimentar e sobreviver. O gato selvagem africano precisa cobrir uma área muito extensa da savana para garantir sua comida e deve conseguir boas presas para se manter saudável e ter sucesso na caça. Para isso, os animais desenvolveram um sistema de orientação e comunicação que permite que cada um possa caçar e sobreviver sem conflitos.
É um tipo de comunicação por rastros em que os gatos marcam seus territórios com um cheiro característico que ele e outro gato possam reconhecer. O gato nunca precisou desenvolver nenhuma forma de hierarquia ou sistema social porque não tinham contato entre indivíduos, apenas na época do acasalamento.

A domesticação

Hoje com a domesticação eles aprenderam a conviver em grupos. O contato do gato selvagem africano com o homem ocorreu há 4000 anos. Os gatos foram atraídos porque existiam muitos roedores nos silos que alimentavam o gado. Desde então os gatos mais tolerantes a companhia humana desenvolveram características comportamentais diferentes dos que habitavam as savanas. Com essa aproximação, começou a ocorrer uma concentração de animais em uma pequena área em torno do alimento, e além de conviverem melhor com o homem, aprenderam a conviver melhor uns com os outros.

O hábito dos gatos de se roçarem é uma importante coesão social que liga os animais entre si, acredita-se que esse hábito seja acompanhado da emissão de um cheiro característico. Os gatos se esfregam uns nos outros e isso faz com que glândulas da face e das costas exalem o cheiro. Gatos de determinado grupo soltam um cheiro característico que permite que reconheçam indivíduos do mesmo grupo.

Gatos de outros grupos não soltam o mesmo cheiro e seriam por isso, reconhecidos como ameaças, pois o tamanho do grupo é relacionado à quantidade de comida disponível em determinada área, um intruso representa ameaça para a sobrevivência do grupo residente. O mesmo se aplica a gatos que residem em ambientes domésticos, mas nem sempre gatos que convivem na mesma casa pertencem ao mesmo grupo.

Pessoas que possuem vários gatos devem colocar a comida em diversos locais pela casa, para que todos tenham acesso ao alimento no momento que quiserem, de forma tranquila, sem estresse ou conflitos. Isso ajudará a manter a harmonia na casa.

Gatos estressados apresentam algumas alterações comportamentais como, por exemplo, urinar ou defecar em locais inadequados, além de roçar demais o pêlo. Certas doenças como a cistite pode ter como causa de base o estresse

Como cuidar de gatos recém nascidos sem a mãe presente!


Não é fácil, vai implicar muita dedicação e disponibilidade, mas quem já o fez, sabe o quanto é gratificante e enriquecedor quando se consegue que alguns destes pequeninos animais se desenvolvem e transformem em lindos e saudáveis bichanos, prova viva de que é possível contrariar a crueldade e perversidade de alguns humanos (é verdade que por vezes acontece algum acidente com a gata mãe, mas infelizmente a experiência mostra-nos que a maior parte dos casos tem origem no abandono de ninhadas indesejáveis).

Se encontrou gatinhos órfãos com poucos dias de vida, a primeira coisa que deve fazer é tentar mantê-los quentes enquanto tenta contactar com um veterinário. Enrole os gatinhos em cobertores e coloque-os dentro de uma caixa ou cesto, onde possam estar bem acondicionados. Tenho cuidado para que eles não sufoquem: é necessário que a caixa não fique fechada e que o ar circule. 


 Um gatinho pode morrer em menos de 24 horas. Naturalmente que o ideal é tentar encontrar uma gata mãe que tenha tido filhotes e que aceite o(s) gatinho que encontrou.



Nestes casos, se aninhada for muito grande, o mais certo é que seja necessário compensar com algumas mamadeiras, porque o leite da mãe pode não ser suficiente, sobretudo para os mais frágeis da ninhada. Mas encontrar uma gata mãe adotiva não é a situação mais frequente, por isso, prepare-se para ser mãe substituta durante os 2 primeiros meses de vida dos bichanos (caso fique com algum, esse será o papel de uma vida).

É impossível salvar um bebé que não lhe der a alimentação adequada com a periodicidade também adequada, normalmente de 3 em 3 horas. Não pode pensar que basta dar-lhe qualquer comida que encontra no supermercado, tem que se dirigir a um veterinário para aconselhamento e para aquisição da alimentação correta. Ao contrário do que muita gente pensa, o leite que os humanos ingerem é prejudicial à saúde do gatinho e pode matá-lo.Tem que dar-lhe leite próprio, que na fase inicial da vida do gatinho, não pode ser o leite que existe nos supermercados, mas sim um verdadeiro substituto do leite da mãe, que existe à venda em casas especializadas de produtos para animais ou veterinários.

Assim, será necessário dar mamadeiras aos pequenos gatinhos mais ou menos de 3 em 3 horas, nas quantidades que lhe serão indicadas pelo veterinário e que constam das instruções que acompanham as embalagens de leite. Caso o veterinário aconselhe, também pode dar alguns complementos alimentícios para um crescimento saudável, por exemplo vitaminas e cálcio.

A partir da quarta semana, os gatinhos começam a ganhar os primeiros dentes é nesta altura que é possível começar a introduzir ração para iniciar o processo de transição entre o leite e outro tipo de alimentação. A fase de mudança do tipo de alimentação deve ser feita gradualmente, com muito cuidado e atenção. Nunca pode ser feita de forma brusca, porque o organismo do gatinho pode não aceitar bem e provocar por exemplo diarreias, que podem ser mortais nesta fase da vida.


Os gatinhos possuem estômagos pequenos, portanto é essencial que sejam pouco alimentados mas com muita frequência. À medida que eles crescem, as refeições aumentam em quantidade e podem tornar-se menos frequentes. Com 6/8 semanas o gatinho come com autonomia. Se for saudável, não tem que ter nenhuma preocupação especial, deve proporcionar-lhe comida de gato adequada, ter sempre disponível água fresca e estar disponível para lhe dar atenção nas brincadeiras e na troca de mimos. Nesta altura pode sentir-se descansado: a fase critica foi ultrapassada e conseguiu salvar um gatinho da morte.


A alimentação é determinante, mas não é o único fator a ter em conta neste processo. Outros cuidados e atenções se impõem:
  1. • Minimize o stress do(s) gatinho(s): naturalmente que eles sofrem com a separação da mãe (e se tiver ficado apenas um gatinho, ele vai sentir-se muito só); tente colocar o gatinho num canto tranquilo, e evite mudanças.
  2. • Prepare uma caminha confortável, num lugar que tenha temperaturas amenas.
  3. • Se os gatinhos tiverem cerca de 2 semanas, pode colocar logo um tabuleiro baixinho, com areia própria, para que ele possa tentar fazer as suas necessidades; pode acontecer que nos primeiros dias ainda exista alguma dificuldade em acertar no o local certo, mas verá que sem esforço nenhum o gatinho começa a utilizar a areia.
  4. • Deve ter o cuidado de observar se o gatinho está a fazer as necessidades fisiológicas com regularidade e normalidade, caso verifique alguma anomalia deve ir de imediato ao veterinário.
  5. • Relativamente às necessidades fisiológicas do jovem gatinho, há algo da maior importância e que em regra não é do conhecimento das pessoas, mesmo de muitas que possuem gatos: os gatinhos pequenos só fazem as necessidades quando são estimulados pelas lambidelas da mãe. Por isso vai ter que substituir a gata mãe nessa função: com um pequeno algodão embebido em água morna, massaje a barriguinha do gatinho (o veterinário poderá explicar-lhe corretamente como o fazer). Desta forma, até aproveita para limpar alguns resíduos de leite (e mesmo fezes e urina) que se tenham agarrado ao pelo do seu protegido. Os gatinhos gostam destas massagens e geralmente ronronam. Este é também um momento em que deve falar carinhosamente com o pequenino, que se vai socializando e aprendendo a amar os humanos.
  6. • Não se esqueça de limpar com regularidade os cobertores e panos em que os gatinhos estão, porque eles vão sujá-los enquanto não souberem utilizar o caixote (em regra, o caixote funciona às 3 semanas de vida).
  7. • Não junte os gatinhos a outros gatos que tenha em sua casa: em primeiro lugar porque não sabe se o novo habitante é ou não portador de alguma doença e em segundo lugar, tem que perceber que os gatos residentes irão reagir mal ao novo habitante, pois este está a evadir o espaço já devidamente conquistado e delimitado. Portanto terá que os manter separados pelos menos durante 3 a 4 semanas. Depois deste período fará a integração dos gatos de forma gradual, deixando que se aproximem, que se cheirem e que dividam o espaço entre eles.
  8. • Não se esqueça que os gatinhos adoram brincar e quando começarem a abrir os olhinhos e deixarem de dormir 23 horas por dia, vão ocupar o tempo que estiverem acordados brincando com tudo o que tiverem à frente. Ver um gatinho brincar é algo delicioso. Não se esqueça de lhe proporcionar 2 ou 3 brinquedos.
  9. • Se o gatinho que levou para casa já for um pouco maiorzinho, pode acontecer que ele se esconda no início, pois está assustado e procura desesperadamente segurança. Mas normalmente passados 2 ou 3 dias a aproximação acontece e verá que tudo se resolve com muitas festinhas e uns ronrons. Parece claro que a sobrevivência de um gatinho recém-nascido não é fácil, exige muita dedicação e carinho e um bom aconselhamento médico. Se o seu 6º sentido lhe disser que alguma coisa não está normal com o gatinho, não hesite em contatar o veterinário: poderá estar a salvar-lhe a vida. Amor e atenção permanentes são a chave para a sobrevivência de gatinhos órfãos. Mas quando os gatinhos forem adotados por novas famílias, vai ficar para sempre com a recordação dos dias/semanas em que assistiu ao esforço que aquele ser tão frágil desenvolveu para contrariar a lei da natureza, dos seus primeiros passos cambaleantes, das gracinhas e brincadeiras e acredite que todo o seu esforço valeu a pena.

domingo, 12 de junho de 2016

Como treinar seu gato para reconhecer seu próprio nome


Ao escolher um nome para seu gato, seja um nome longo ou curto, o importante é escolher um de fácil pronúncia e que soe com clareza. Apelidos de apenas uma sílaba são mais práticos, mas os de duas ou três sílabas também funcionam bem. Às vezes, um nome longo pode virar curto se você der um apelido. Gatos com pedigree volta e meia têm nomes duplos pomposos e precisam ter um que seja mais simples e fácil. 

Para fazer seu gato reconhecer o próprio nome é um treinamento muito simples, que a maioria dos donos faz automaticamente. Você deve falar o nome do gato com frequência, principalmente na hora de alimentá-lo e recompensá-lo. Faça isso também durante as brincadeiras e as sessões de higiene. O tom da sua voz não é importante, o que interessa é o uso constante do nome do gato.

Como treinar seu gato para reconhecer seu próprio nome
Nunca deixe seu gato sem um nome

Em breve o animal erguerá as orelhas e olhará para você quando ouvir o nome dele. E, mesmo antes de passar para o próximo treinamento, o comando "venha cá", ele também irá em sua direção, a menos, é claro, que esteja ocupado com algo muito importante como farejar um odor intrigante ou comer.

Saber o próprio nome e responder a ele é bem mais do que uma convivência divertida para o dono. Muitos gatos em apuros, como presos em um buraco ou no armário, são resgatados porque miam desesperadamente ao ouvir o dono chamando seu nome. 

Comportamento dos gatos: Aprenda a ouvir o seu gato

Todo o tempo os gatos emitem sinal de comunicação, será que entendemos esses sinais?

Os gatos têm várias maneiras sofisticadas de comunicar entre si e com as pessoas próximas, embora algumas delas sejam tão sutis que os seres humanos não conseguem captá-las e tampouco entendê-las. Muitas vezes, precisamos deixar um pouco de falar com nossos gatos e tentar ouvir o que eles têm a nos dizer e são sensíveis, portanto, eles têm facilidade de se comunicar, com isso, nós acabamos também desenvolvendo uma forma de entender o que os gatos querem dizer. 

Aprenda a ouvir o seu gato
Pare de falar com seu gato e ouça!

As pessoas não conseguem entender alguns sinais dados pelos gatos como os relativos aos odores. Embora possamos reconhecer de imediato o odor forte de sua urina, deixado para demarcar território e avisar a todos de que ele é o dono do pedaço, nosso olfato débil não capta sequer o cheiro de mensagens mais sutis, como esfregar e arranhar, e menos ainda o que elas significam para os outros gatos.

Obviamente, pode-se notar quando o animal está mal-humorado por meio de seu comportamento. Se você pisar na cauda dele, por exemplo, ele mostrará os sentimentos na hora, sibilando ou gritando. Se doer muito e ele se ofender de verdade, uma rápida mordida ou arranhão na sua perna chamará sua atenção imediatamente.

Poucos donos não aprendem a reconhecer um gato faminto, que fica parado junto à tigela de ração encarando alternadamente o pote vazio e o dono. Sua cauda se eleva e, se você abrir o armário em que guarda o alimento do animal, ele se esfregará em sua perna ou dará encontrões em você para incitá-lo a abrir uma lata, um sachê ou a pegar o pacote de ração.

Os gatos podem ser possessivos com seus donos e ocasionalmente demonstrar ciúmes. Em uma casa com bebê, por exemplo, é importante continuar dando o mesmo grau de atenção e afeto que ele recebia antes da chegada da criança. Eles também podem ter ciúmes de outros gatos da casa e, se você der muita atenção a um animal só, mostrarão insatisfação sendo irritados e arredios. às vezes rosnando e se afastando quando você o chamar.

Provavelmente, ele se sentirá melhor batendo ou mordendo o outro gato, mas você deve estar ciente que esse tipo de comportamento é previsível em um casa com vários gatos. Evite ataques de ciúmes lembrando que seu gato é um membro da família, que ele chegou antes do outro bichano ou do bebê, e dê-lhe mais amor e alimento primeiro, tratando-o da mesma maneira que o primeiro dia em que ele chegou na sua casa. E também, assim ele demostrará felicidade quando ouvir você chamar.

Os gatos são capazes de identificar nossos sentimentos


Os gatos possuem muitas habilidades, uma delas é a capacidade de detectar o humor das pessoas


Os gatos são excelentes observadores da linguagem corporal humana e associam rapidamente os diferentes tons de voz com o humor da pessoa. O que é tão automático para os gatos, para nós humanos nem tanto, mas nós precisamos deixar de falar e ouvir o que os gatos querem dizer, o que auxilia para detectar nossos humores e sentimentos de longe.

Os gatos são capazes de identificar nossos sentimentos
Os gatos são ótimos observadores e conseguem perceber nosso humor

Os gatos também são extremamente sensíveis ao nosso odor corporal. O equilíbrio químico do suor humano muda conforme o estado mental, a expressão "cheirar a medo" é comum, e de fato a transpiração assume odores diferentes dependendo do humor, por exemplo, em uma pessoa apaixonada ou totalmente relaxada ou absolutamente apavorada. As narinas altamente sensíveis dos gatos são melhores do que as nossas para detectar quaisquer alterações nos odores e ele reagirá a você de forma condizente com seu humor naquele momento.

Quando seu gato se aproxima amistosamente de um amigo, é comum ouvi-lo dizer: "Que curioso, não sou fã de gatos, mas eles sempre têm atração por mim". Isso ocorre com muita frequência: as pessoas que não os detestam nem os adoram volta e meia são acolhidas por eles de forma mais calorosa do que aquelas que são fãs de gatos. 

Uma explicação possível esta no olhar. As pessoas que adoram gatos tendem a encarar quase sem piscar um bichano que encontram pela primeira vez. Já aquelas que não ligam para gatos os olham com certa indiferença e continuam piscando normalmente.  os felinos não gostam de ser encarados por ninguém, nem por outro gato, pois entendem como um conflito iminente. Os gatos preferem, pelo menos no primeiro encontro, receber um olhar desinteressado e, portanto, não ameaçador.

Quando você estiver com seu gatinho em um momento descontraído, lembre-se de piscar lentamente e com mais frequência do que o habitual para ele. Quando você pisca, a tendência é o gato também piscar.

Conheça os cinco sentidos dos gatos


Os gatos possuem sentidos bem aguçados, até os gatos filhotes são perfeitamente capazes de ter noção do mundo à sua volta, esses sentidos também auxiliam o gato voltar para casa. Os cinco sentidos são os mesmos das pessoas: Visão, Audição, Olfato, Paladar e Tato. Porém muito mais sensíveis, veja mais detalhes abaixo.

cinco sentido dos gatos
Os gatos possuem os cinco sentidos bem aguçados

Visão: Os olhos dos felinos se adaptam bem com pouco ou nenhuma luz, o que é preciso para um animal caçador. Sua visão binocular é importante aos animais caçadores para avaliar a distância dos alvos com precisão, que nesse aspecto é melhor que a dos cachorros. Atualmente se sabe que os gatos enxergam cores, embora não deem muita atenção a elas.

Audição: Assim como nós, os gatos conseguem identificar a origem dos sons, mas sua audição capta altas frequências, ou seja, é bem mais aguçada do que a dos humanos.

Olfato: Graças ao focinho, o gato tem um olfato bem melhor do que o nosso. Suas narinas têm cerca de 19 milhões de terminações nervosas farejadoras, enquanto os seres humanos têm apenas cerca de 5 milhões. Também há uma pequena estrutura incomum no céu da boca do gato, o órgão de Jacobson, que analisa a composição de certos odores, particularmente os odores sexuais. Ao franzir o focinho com uma careta, o gato está usando o órgão de Jacobson. Isso pode ser observado quando ele fareja um canteiro com a erva-do-gato (estimulante para o felino) ou o rastro de urina de outro gato na calçada.

Paladar: Os gatos se alimentam de maneira altamente criteriosa, mais do que os cachorros. De fato, eles têm paladar aguçado, captado por canais nervosos ao cérebro. Atualmente é sabido que os gatos têm alguns nervos condutores de sabores doces, e esse número tende a aumentar à medida que compartilhamos a casa, nossos hábitos e, consequentemente, guloseimas doces. A maioria das papilas gustativas do gato está na língua e poucas no palato mole e nas partes que margeiam a boca. E os gatos adultos são mais sensíveis ao gosto azedo.

Tato: Esse sentido é importante para os gatos e é claramente demonstrado pela maneira carinhosa como se esfregam e ao se esbarrarem nas pessoas, em outros animais ou em objetos. Para um gato recém nascido, que é cego, incapaz de farejar e tem os ouvidos fechados, o sentido do tato é vital para reagir às vibrações da mãe ronronante quando ela o chama para se alimentar.

Por que os gatos voltam para a antiga casa?


Quando se perdem, os gatos têm uma capacidade notável de achar o caminho de volta para casa. É comum eles voltarem ao antigo lar depois que a família muda de endereço, pois eles têm um incrível senso de direção. Há muitos relatos sobre animais que percorrem enormes distâncias para reencontrar a família querida. O gato que viajou mais de 2 mil km da Califórnia até Oklahoma provavelmente é o maior recordista de que se tem notícia.

Acredita-se que os gatos percorrem longas distâncias utilizando uma espécie de navegação astronômica. Ao senta-se no jardim, seu cérebro registra subconscientemente o ângulo do sol em uma determinada hora do dia, assim como a posição das estrelas à noite. A exemplo dos seres humanos e de vários outros animais, inclusive as baratas, é provável que os gatos possuam relógio biológico interno e algumas células cerebrais dotadas de partículas magnéticas funcionando como bússolas.


Gatos que voltam para casa antiga


Quando está longe de casa, o gato nota que a posição do sol é diferente e, ansioso para para voltar ao lar, começa a caminhar. Se perceber que o ângulo está diferente daquele que via em casa, dá meia volta e segue por outro caminho, em que o ângulo melhore. Dessa forma, por tentativa e erro, astutamente acha a direção certa, segue em frente e, quando necessário, muda de direção. Ao se aproximar de casa, com o sol já "no lugar certo", paisagens e sons familiares passam a guiá-lo rumo ao lar.

O sistema de orientação pelo sol dos gatos não funcionam se ele for abandonado por uma família que muda de endereço. O gato não consegue achar o paradeiro da família.